O mundo digital é um fato. Cada vez mais nos vemos dependentes de pequenos aparelhos que nos conectam ao mundo que nos rodeia. Somos cobertos de informações e estímulos com os quais, muitas vezes, ainda não sabemos lidar de forma adequada.
Em meio a essa situação, o ato de ler também acabou por se modificar. Antigamente, a leitura de livros e revistas era considerada como um adorável hobby, além de ser o principal transmissor de conhecimentos. Hoje em dia, as leituras estão cada vez mais escassas, uma vez que, para se ler, são necessárias concentração, abstração etc. Como haver concentração em ambientes tão agitados como as grandes cidades, em que existem inúmeros estímulos externos?
A falta de leitura faz com que o vocabulário seja cada vez mais exíguo. Com isso, interpretações de texto acabam sendo extremamente prejudicadas, pois não se compreende o que está escrito, pelo desconhecimento das palavras nele contidas.
A conclusão mais óbvia a que chegaríamos seria a seguinte: Ler mais para interpretar melhor e escrever muito bem. Mas, como incentivar a leitura? Diante de tantos jogos de vídeo-games e redes sociais tão acessíveis, como a leitura poderia ser apreciada e, enfim, praticada?
A resposta é simples: o gosto pela leitura deve ser introduzido desde a mais tenra idade. Contar histórias antes de dormir é excelente para exercitar a imaginação e abstração nos pequenos. Quando começam a crescer, oferecer livros com bastantes ilustrações chamativas faz com que ter um exemplar em mãos e poder desvendar os mistérios de seu conteúdo seja algo extremamente prazeroso.
Ler é libertador. Ler é obtenção de conhecimento. Ler é satisfação. Ler é cultura.
Profa. Karin Grava Simioni
Gramática e Produção Textual - Ensino Fundamental II e Médio
Colégio Palavra Viva