No dia 20 de março teve início o outono, que vai se estender até o dia 21 de junho, quando começará o inverno.
Durante esse período a temperatura ficará mais amena e os dias ganharão um ar mais seco, com baixa umidade, que fica ainda mais comprometido em cidades poluídas como São Paulo.
Tudo isso favorece as chamadas doenças de outono, que deixam o sistema respiratório mais sensível, e afetam prioritariamente crianças e idosos. Gripe (vírus Influenza, H1N1 e H3N2), sinusite, rinite, bronqueolite e até pneumonia são as mais comuns.
Além do ar mais seco, as baixas temperaturas favorecem a permanência em ambientes fechados, com maior aglomeração de pessoas. Com isso vírus, bacilos e fungos ficam fechados no ambiente, aumentando a probabilidade de contágio.
Os sintomas incluem:
– Ressecamento de mucosas do nariz e da garganta;
– Nariz entupido;
– Sangramento nasal;
– Espirros;
– Tosse;
– Dificuldade para respirar;
– Ressecamento da pele;
– Irritação dos olhos, com ardência e coceira;
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo.
Previna-se com hábitos simples como:
• Lavar as mãos várias vezes ao dia;
• Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal;
• Evitar locais fechados e com aglomeração de pessoas;
• Umidificar o ambiente com bacia de água, toalha molhada ou umidificador de ar, quando o tempo estiver muito seco;
• Higienizar os brinquedos das crianças frequentemente;
• Manter higienizados tapetes, cortinas, persianas e cobertas;
• Adotar uma alimentação diária equilibrada e rica em nutrientes, com frutas e verduras variadas.
Além disso, é importante que o calendário de vacinação esteja sempre em dia. A campanha nacional de vacinação contra a gripe, com aplicação gratuita de doses da vacina trivalente, será realizada até o dia 31 de maio pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para as pessoas do grupo prioritário – crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores da área da saúde, professores das redes pública e privada, indígenas, pessoas a partir de 60 anos, gestantes ou com até 45 dias após o parto, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
Na presença de sintomas como tosse, febre, coriza, falta de ar e expectoração amarelada, não se automedique, procure orientação médica.
Iris Sayago - MTb 15737 Coordenadora de Comunicação e Marketing Colégio Palavra Viva