“A história que o fogo ardente leva e não volta mais”

Pode-se dizer que o ano de 2019 começou cheio de gás. Ainda é abril e muita coisa já aconteceu. Coisas boas e, infelizmente, ruins também. Estas últimas são mais marcantes, pois deixam feridas muito mais profundas, sobretudo, quando algo ou alguém se vai. Brumadinho, em Minas Gerais, com o desastre do rompimento da barragem; as chuvas nas metrópoles que mostram a fragilidade de ambientes cada vez mais populosos, os deslizamentos na cidade do Rio de Janeiro; o incêndio dos museus da Língua Portuguesa, em São Paulo, e o Nacional, no Rio de Janeiro e a mais recente: o incêndio na Catedral de Notre-Dame, em Paris, que queimou 700 anos de história.
Tal ocorrido abre precedente para discussões sobre a preservação de nossa história. Cada labareda que surge, queima um pedacinho da história, que aos poucos vai se transformando em lembranças até que desaparece na obscuridade, na imensidão do vazio mais escuro que existe.
Nas pessoas vem o questionamento sobre como aconteceu. Por que não foi cuidado com zelo mais intenso? Um povo sem memória é um povo sem história. O que resta agora, é aquecer os corações daqueles que não só cultuam a fé cristã, mas admiram monumentos, que demonstram a genialidade do homem.
Para finalizar, a história não pode ser maltratada. Não se pode deixar alheios os nossos registros históricos, afinal, na escola se aprende que o passado nos ensina a evitar erros no futuro e se ele se queimar, o futuro será sombrio e cheio de incertezas.

Prof. Rodrigo Ribeiro dos Santos
Geografia - Ensino Médio - Colégio Palavra Viva

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