13 de maio – Abolição da Escravatura no Brasil

132 anos se passaram desde que foi abolida das terras brasileiras, mas ainda persiste em nosso dia a dia, sob diversas formas.
À época, no Brasil Colônia, os abastados compravam, literalmente, os negros vindos da África e os sujeitavam a trabalho árduo, muitas vezes tendo a carne cortada pelo chicote, e sem qualquer recompensa diferente de comida e moradia.
Escravidão, a palavra vem do latim “sclavus”, significando a pessoa que é propriedade de outra. Daí afirmarmos que, ainda hoje, o termo se faz presente, em vários aspectos.
De seu sentido original restou o preconceito, que ainda faz da pele negra um diferencial negativo no campo profissional e até mesmo social, dependendo das circunstâncias. Grande parcela da classe social mais baixa é composta por negros e mulatos.
Mas escravos temos muitos, todos aqueles que atuam de forma cega no mercado de trabalho capitalista e que são, portanto, escravos do relógio, escravos do sistema econômico. Muitos chefes de família sequer convivem muito tempo com os seus, preocupados que estão em trabalhar arduamente para trocar seu empenho pela moeda, que compra roupa, comida, “diversão”, brinquedos e tantas coisas mais, mas que não compra o amor, o carinho.
Escravos também são aqueles que se sujeitam ao triste fardo dos vícios. Uma compulsão que pode causar até mesmo a morte – física ou psíquica. Irrelevante elencar aqui a inúmera quantidade de vícios que estão por aí, à espreita dos desavisados.
Existe ainda quem seja escravo de uma paixão, que se sujeita a tudo, até mesmo sofrimento físico, por conta da presumível necessidade de estar junto a outra pessoa. A ponto de esquecer-se de si próprio.
E há também, por que não dizer, o escravo de si mesmo. Aqui, sim, o assunto renderia muitas colocações. Somos uma imensa armadilha, comandada pelo cérebro, que envia um sem número de mensagens, impondo a sua vontade, os seus medos, os seus conceitos preconcebidos. Devemos estar atentos para nos tornarmos melhores não a cada dia, mas a cada minuto. Nossa máquina mental não se permite ser formatada – com exceção da lavagem cerebral – mas ela pode ser modelada.
Saia dessa escravidão de você mesmo, liberte-se de tudo que dói, caminhe firme rumo a um eu melhor, que não traga o ranço do passado, do preconceito, dos vícios.

 

Iris Sayago – Mtb 15737
Coordenadora de Comunicação e Marketing
Colégio Palavra Viva

Deixe um comentário