Será que a educação alimentar tem algum impacto na vida escolar de seus filhos?
Uma dieta balanceada pode interferir no seu rendimento escolar?
Entenda um pouco mais sobre o assunto.
A educação alimentar deve ser trabalhada com a criança desde pequena e é preciso persistir. Muitos pais se preocupam com a alimentação dos filhos apenas durante a primeira infância, até os dois anos, em média.
A partir daí é mais difícil o controle, a criança passa a ter vontade própria, priorizar este ou aquele alimento, as festas de aniversário dos colegas tornam-se mais freqüentes com muitas coisas gostosas e nada saudáveis.
Isso não quer dizer que eles não possam se deliciar com uma coxinha ou tomar refrigerante. Mas excesso de doces, frituras, refrigerantes, salgadinhos industrializados e outros devem ser evitados ao máximo.
Além de não trazerem nenhum benefício à criança – e também aos adultos – esses alimentos prejudicam o organismo, alterando o nível de açúcar, sal e favorecendo a obesidade.
Aliás, a obesidade infantil já é considerada problema de saúde pública em todo o mundo. Segundo dados divulgados pela ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), a OMS (Organização Mundial da Saúde) fez uma projeção para 2025, quando teremos 75 milhões de crianças com excesso de gordura corporal. A associação indica que o Brasil poderá ocupar a quinta posição no ranking de obesidade infantil mundial, até 2030, ou seja, daqui há 8 anos!
Publicação do Atlas da Obesidade Infantil no Brasil, publicada em 2019 indica que crianças atendidas pela rede pública de saúde representam 27% das crianças até 2 anos com sobrepeso ou obesidade, 14% na faixa entre 2 e 4 anos e 29% na idade entre 5 e 9 anos.
Diversos mitos colaboram para esse triste cenário, como a crença de que criança gordinha é saudável; criança pode comer o que quiser, porque gasta muita energia; criança já brinca, portanto não necessita de exercício físico e diabetes tipo 2, hipertensão arterial e colesterol alto não afetam crianças.
A obesidade afeta todos os níveis de nosso organismo. Na criança inserida na vida escolar, prejudica não apenas a mobilidade, mas também o desenvolvimento intelectual e socioemocional.
A educação alimentar na vida escolar é fundamental para o desenvolvimento de um adulto com hábitos saudáveis, o que colabora para um organismo sadio, com alta taxa de imunidade contra doenças.
Ainda na fase escolar, a alimentação adequada favorece o bom desempenho de crianças e jovens, contribuindo para um bom rendimento cognitivo, motor e psicológico.
Em suma, uma dieta equilibrada, com todos os nutrientes em combinação perfeita favorece o aprendizado. Vamos cuidar de nossas crianças e jovens?
Lembrando de um detalhe muito importante: A família é o exemplo! Você nunca terá um filho que adore comer frutas, verduras e legumes se esses componentes não fizerem parte do cardápio familiar diário.
Pratos coloridos, bem montados, com diversidade de sabores, texturas e aromas com certeza vai agradar a todos. Dedique mais tempo a esse preparo, convide todos da família para participar, cada um pode colaborar de alguma forma. Será prazeroso e saudável.
No Colégio Palavra Viva os alunos contam com educação alimentar, com acompanhamento de nutricionista, que prepara os cardápios e acompanha a compra e a elaboração dos alimentos.